Deixa eu falar baixinho e discretamente para que o mês não me ouça. Sim, porque eu temo este mês. Vá que eu até não sou nada supersticiosa mas, eu confesso que me acontece qualquer coisa quando chega agosto. É uma espécie de exorcismo em mim mesma. Já no ano passado escrevi sobre a minha relação conturbada com o mês de número 8. Estive a ler novamente o post de 2012, e lá eu pedi que em 2013, este viesse mais docinho...e vá...até que veio. Tive mais sabores que dissabores. A questão é aqui dentro de mim, acho que meu espírito vai de férias como a maioria das pessoas e minha luz fica meio apagadinha. Acho que vou a algum líder espiritual perguntar kiporraéessa que me sucede nesta altura do ano!
Mudando a prosa, venho falar sobre um filme francês que assisti nesta quinta feira no cinema. Chama-se "La Cage Dorée", ou em português, "A Gaiola Dourada", do realizador Ruben Alves. Conta a história de uma família portuguesa que emigra para a França em 1979, e cerca de 30 anos depois de ter a vida enraizada no país, a sorte lhes sorri e recebem uma herança milionária, em Portugal. E eis que surge o dilema: voltar ou não voltar para o seu país, depois de tantos anos.
Tipo, eu super aconselho que assistam pois o filme é uma delícia, divertidíssimo e muito fiel a realidade dos emigrantes portugueses em França. O elenco também é espetacular e há rostos conhecidos como Maria Vieira e Joaquim de Almeida, e também há atores novos. Além do mais, eu adoro o fato de que o filme seja todo falado neste idioma que a cada vez eu amo mais - les français (coração pula que nem pipoca quando ouço esse idioma).
Todos indo ao cinema em
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