sexta-feira, 21 de junho de 2013

Assentar a vidinha

Estive cá nos meus pensamentos, enquanto assistia a televisão e passou uma situação que agora não vem ao caso, mas que me fez pensar na juventude e o que a gente espera da vida quando vivemos essa fase.

Na adolescência nós temos sonhos de conhecer o mundo, namorar muitos rapazes à espera do ideal, sonhamos com uma carreira profissional de sucesso, carros, amigos, praias e festas. Entretanto, com o passar dos anos, essas prioridades começam a se estreitar, uma desaparecem e outras surgem.

Na transição para a idade adulta, ainda não sabemos nada do futuro, quem será nosso parceiro para a vida, se vamos ter filhos ou não, em que cidade / país vamos viver, se vamos ter sempre os mesmos amigos por perto, por quanto tempo mais os nossos pais vão viver. É tudo uma grande interrogação, um enorme mistério.

E com o passar do tempo, essas incertezas começam a atribular o nosso juízo hehehe...sim é verdade.
Há pessoas que ainda muito jovens estabelecem o seu próprio futuro: estudam e conseguem um emprego na cidade que nasceu, compram uma casa próximo a casa dos seus pais, casam com o primeiro namorado e no primeiro ano de casamento, tem filhos. Essas pessoas já sabem, digamos que grande parte do que a vida os reserva. Já está tudo estabelecido. Quase nada ficou por ser feito, segundo o padrão de "vida normal.

E eu hoje me pergunto, o que será que o futuro me reserva? Tem horas que eu desejava estabelecer tudo de uma só vez para não estar sempre com essa sensação de que o futuro ainda é uma página em branco. Não tem a ver com ansiedade, tem a ver com a necessidade que eu sinto de me sentir segura, protegida e realizada.

Nesse momento tenho que me contentar em dar alguns litros de suor para garantir que eu vou encontrar alguma felicidade lá na frente. E só me resta encher o pensamento de paciência, calma e esperança.

E esperar...

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